22/03/2012 às 17h31
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Porto Alegre (RS) - O Brasil continua com chances de conquista dos títulos masculino e feminino da categoria 18 anos da Copa Gerdau, a mais importante do torneio, e que conta pontos para o ranking mundial juvenil. Nesta quinta-feira, o cearense Thiago Monteiro, atual campeão, venceu sem dificuldades o peruano Daniel Santos por 6/3 e 6/2, na quadra central da Associação Leopoldina Juvenil.
No feminino, dispostas a superar um tabu que vem desde 1996, duas paulistas conquistaram importantes vitórias. Laura Pigossi venceu a americana Kyle Mcphillips, que era favorita, por 6/4 e 6/1, enquanto Beatriz Maia derrotou Kesley Laurente, também dos Estados Unidos, de virada, com parciais de 6/7(5), 6/2 e 6/1.
EM BUSCA DO BI - O cearense Thiago Monteiro, número 3 do mundo na categoria 18 anos masculina e cabeça de chave número um da Copa Gerdau, garantiu vaga nas quartas de final. Ao contrário das duas primeiras partidas, hoje a vitória foi mais tranquila. "Hoje comecei mais agressivo e consegui me soltar mais. Acho que os primeiros jogos serviram como lição", comenta, avaliando que esteve perto do ideal na partida contra o peruano Daniel Santos.
Único representante brasileiro e jogando em casa, Monteiro disse que o favoritismo pelo fato de ser campeão serve de motivação para jogar de forma mais determinada. "Quando entro em quadra, tento esquecer estes detalhes para não perder o foco da partida, mas quando estou na frente do placar me pego pensando em vencer aqui novamente e toda a alegria de ganhar em casa, junto da torcida", complementa.
Pelas quartas de final, nesta sexta-feira, Monteiro enfrenta o argentino Mateo Martinez, cabeça de chave número seis.
TABU - "Tabu foi feito para ser quebrado". Este jargão é a tônica da semana na categoria 18 anos feminino, já que a gaúcha Miriam D'Agostini foi a última brasileira a vencer em Porto Alegre. Mas a edição deste ano da Copa Gerdau oferece nova oportunidade para quebrar a escrita. Nesta quinta-feira as paulistas Laura Pigossi e Beatriz Haddad Maia venceram seus jogos e alcançaram as quartas de final da competição.
Laura Pigossi venceu aquela que era favorita ao título. Ela entrou com muita determinação em quadra, foi para o ataque e ganhou com muita autoridade de Kyle Mcphillips. "Não tinha nada a perder, entrei como franca atiradora e deu certo. Em termos de ranking juvenil foi minha maior vitória", avaliou Pigossi.
A tenista não coloca muita expectativa em relação ao seu desempenho e quanto ao tabu, preferindo jogar uma partida de cada vez. "Isto não passa de números, o importante é que o tênis feminino no Brasil está crescendo e melhorando cada vez mais", enfatiza a paulista, que está na sua quarta participação na Gerdau. Valendo vaga na semifinal, Pigossi enfrenta a tenista do Cazaquistão Anna Danilina
Vitória em três sets - Outra esperança da torcida brasileira, Bia, como é conhecida, precisou reverter a perda do primeiro set para ganhar com mais tranquilidade os sets seguintes. A brasileira teve chance de fechar a primeira parcial, mas não conseguiu. "Mudei um pouco a tática e ela soube aproveitar", declarou a jogadora. Nos sets seguintes a paulista diminuiu seus erros. "Procurei utilizar bolas mais altas e profundas para aproveitar a baixa estatura da minha adversária. Quando sobrava na minha mão, usei a força para terminar os pontos", explicou.
A tenista sabe que a partir de agora os jogos serão mais duros. "É uma honra estar entre as oito melhores, mas sempre queremos mais. Se quebrar este tabu, será melhor ainda". Nesta sexta-feira Bia enfrentará a paraguaia Montserrat Gonzales, segundo favorita da competição.
fonte-TenisBrasil
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