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Natural de São Paulo, nascida em 02/08/1994, e apaixonada por esportes desde a infância, Laura deu os primeiros passos na quadra de tênis ao seis anos de idade, por influência do irmão. Aos treze, a paulistana disputou o primeiro torneio já na principal categoria do circuito juvenil e iniciou a carreira profissional em 2009. Dona de um estilo agressivo e versátil, Laura chegou a figurar entre as 18 melhores do ranking ITF. Ao longo da carreira, conquistou onze títulos em duplas e dois em simples. É a terceira melhor duplista brasileira da atualidade. Em simples, teve como destaque o título no ITF de Campos do Jordão, em 2014. Representando o Brasil na Fed Cup, fez parte do time que voltou a disputar os Play-offs do Grupo Mundial em abril de 2013. Laura conta com os patrocínios da Asics, Prince e Academias PlayTennis.

terça-feira, 8 de maio de 2012

materia publicada no Blog Azarenkices

Perfil -Laura Pigossi



Publicado por Mário Sérgio Cruz
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Para um espectador frequente da WTA, perguntar qual a tenista favorita de Laura Pigossi é mera formalidade. Basta observar as roupas que a jovem tenista brasileira usa em quadra para notar sua admiração por Victoria Azarenka. Da bielorrussa também vem a inspiração para um estilo de jogo mais agressivo com muitos forehands cross-court para deixar as adversárias na desconfortável posição de correr de um lado a outro. “Sempre gostei de atacar, ir pra cima. Não sou muito fã de longas trocas de bola”, conta.



O começo no tênis foi aos seis anos, por influência do irmão mais velho, Lucas. “Quando eu era criança, queria fazer tudo o que o meu irmão fazia. Gostava muito de jogar futebol, e jogava bem! Aí ele começou no tênis, eu também aprendi a jogar e tô até hoje”. Mas e se ela não fosse tenista? “Acho que… Acho que eu seria tenista mesmo”.

Aos 17 anos, Pigossi é hoje a 18ª colocada no ranking juvenil da ITF, posição que lhe assegura um lugar nas chaves principais de Roland Garros, Wimbledon e US Open de sua categoria. Entretanto, para conquistar essas vagas, a tenista nascida na capital paulista precisou abrir mão do Australian Open (onde teria que furar o quali) no início do ano para disputar uma gira pela América Latina. Ela conta decisão foi difícil, mas que o saldo foi positivo.

“Eu queria muito ir para a Austrália. Mas eu sabia que teria que ser excepcional por lá para a viagem valer a pena. Conversei minha equipe (Renato Messias, Carla Tiene e Orlando Rosa da academia Play Tennis em São Paulo) e decidimos que seria melhor jogar aqui e melhorar o meu ranking para eu poder me garantir nos outros três e planejar melhor o meu calendário para o resto do ano”.

Pigossi deverá voltar a jogar ao lado da mexicana Marcela Zacarías, mas não descarta se juntar a Bia Haddad em breve

Uma das razões para o salto da brasileira no ranking nesta temporada é a parceria vitoriosa com a mexicana Marcela Zacarías, com quem conquistou dois títulos de duplas no circuito juvenil, com destaque para o ‘Abierto Juvenil Mexicano’, de nível GA. Laura aposta no entrosamento da dupla para seus próximos torneios, mas não descarta a formação de uma dupla verde-amarela com Beatriz Haddad Maia, número 15do juvenil. “Eu nunca pude a fazer dupla com ela. A gente tentou em Wimbledon no ano passado e agora no Sulamericano (disputado na Bolívia no final de março, e onde a brasileira foi campeã ao lado da equatoriana Domenica González) mas acabamos jogando com outras meninas. Mas a Bia é super amiga minha e a gente pode jogar juntas, sim.”

Vice-campeã de duplas e eliminada na segunda rodada do Future de 10 mil de São José dos Campos/SP na última semana, a tenista já tem um cronograma definido. Jogará o Aberto de Brasília (torneio de 25 mil) nos próximos dias e depois segue para 8 semanas na Europa. Além de Roland Garros e Wimbledon, participará dos torneios juvenis em Milão (GA) e Roehampton (G1), e também outros 3 ITF’s 25 mil como profissional nas cidades italianas de Grado e Pádova e em Montpellier na França.

Para o futuro, tem grande expectativa para a volta do Brasil ao calendário da WTA a partir da próxima temporada. É verdade que o pouco tempo no circuito profissional faz com que ela dependa de convite para participar de um torneio desse porte, mas a jovem tenista destaca a importância de poder estar ao lado das melhores do mundo.

“Como o meu ranking ainda é muito baixo (1131ª) eu dependeria de um wildcard na chave ou no quali para disputar o torneio. Mas vai ser muito bom trazer o torneio para o Brasil para as meninas poderem enxergar o tênis que é jogado lá fora, que é onde todas querem chegar”. Perguntada sobre quem gostaria de ver de perto, não teve dúvida. “Já vi muitas delas jogando na Europa, mas se pudesse escolher uma para vir aqui, seria a Azarenka”.

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Sobre Mário Sérgio Cruz que publicou a materia no blog
 22 anos, paulista de São José dos Campos. Estudante de jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero com trabalhos publicados no site da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), GazetaEsportiva.net e Revista TÊNIS. - Falo do Nietzsche e da Ponte Preta no http://msblog.co.cc
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Valeu Mario Sergio !

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